- O FMI está a instar El Salvador a deixar a Bitcoin como proposta legal.
- El Salvador foi o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin em setembro de 2021.
- O país lançou uma carteira virtual nacional.
O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional(FMI)recomendou que El Salvador suspendesse o uso da Bitcoin (BTC) como proposta legal no país. O relatório foi publicado após conversações bilaterais com El Salvador.
De acordo com um comunicado divulgado na terça-feira,os diretores do FMI afirmaram:
Que existem grandes riscos associados à utilização de bitcoin na estabilidade financeira, na integridade financeira e na proteção dos consumidores, bem como nas responsabilidades contingentes fiscais associadas.
El Salvador foi o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como concurso legal, ao lado do dólar norte-americano. Além disso, El Salvador começou a comprar Bitcoin no ano passado, quando estava a negociar a cerca de 50 mil dólares por token. Na sexta-feira passada, El Salvador comprou 410 BTC por 15 milhões de dólares.
Por outro lado, a Bitcoin caiu quase 50% desde o seu pico no início de novembro, o que coloca a perda de El Salvador em cerca de 20 milhões de dólares. De facto, a Bitcoin estava a negociar a 36.671 dólares na tarde de terça-feira, uma ligeira subida face ao sábado, quando caiu abaixo dos 35 mil dólares e marcou o seu nível mais baixo desde julho.
Além disso, o FMI diz que alguns diretores tinham manifestado preocupação com os riscos associados à emissão de obrigações apoiadas por bitcoin. Isto refere-se ao plano do Presidente de angariar mil milhões de dólares através do Bitcoin Bond em parceria com o Blockstream.
Entretanto, El Salvador carimbou a sua mudança para a Bitcoin com o lançamento de uma carteira virtual nacional chamada Chivo. Além disso, a carteira oferece transações sem taxas e permite pagamentos rápidos transfronteiriços.
Da mesma forma, os diretores do FMI concordaram que a carteira electrónica chivo poderia facilitar os meios de pagamento digitais. Ao mesmo tempo, sublinharam a necessidade de uma fiscalização regulamentar rigorosa.